quinta-feira, novembro 08, 2007

Homem de 30 anos preso por suspeitas de homicídio

ladrilhador de 30 anos, preso preventivamente por fortes suspeitas da morte de Mónica Oliveira, de 12 anos, num apartamento da Quinta da Lomba, Barreiro, não terá agido sozinho. A Polícia Judiciária de Setúbal, que investiga o crime, procura um segundo suspeito do crime.

O homem detido na madrugada de sexta-feira, agora na cadeia do Montijo, lançou ao rio a roupa que usou na altura do crime. Segundo apurou o CM, as calças e a camisola que vestia, ensanguentadas, foram recuperadas pela Polícia Judiciária de Setúbal. Uma amiga do suspeito, que preferiu manter o anonimato, disse ao CM que ele ajudava frequentemente os filhos de Dora Oliveira, mãe de Mónica.
“Tem um filho de nove anos, que não vive com ele, e sentia pena. Mas ele era incapaz de tocar em alguém, não acredito que tenha feito isto sozinho”, disse.Segundo esta fonte, o suspeito é “um rapaz louro, de olhos azuis, bem parecido e muito bem-educado”. Mónica Oliveira dormiu em casa dele na noite de quarta-feira para quinta-feira. A menina estava internada num centro de acolhimento, que lhe permitiu sair na quarta-feira para a mãe a levar ao médico no dia seguinte. Dora Oliveira vive em casa da mãe, reformada e doente, e os vizinhos não lhe conhecem qualquer ocupação.Os vizinhos da família não acreditam que o ladrilhador tenha cometido o crime sozinho. “A menina frequentava a casa dele há quase cinco anos. Só agora é que ele lhe ia fazer mal?”, interroga-se ao CM uma vizinha de Dora Oliveira.As vizinhas também consideram “estranho” o silêncio da mãe da menina assassinada. “Ela não toca no assunto e não sai de casa. A única coisa que diz é que não acredita que tenha sido ele a matar a filha”.O CM apurou que o resultado da autópsia, realizada no Hospital do Barreiro, não revelou que a criança tenha sido vítima de abusos sexuais. A menina foi atingida na cabeça, por cima da orelha esquerda, e no nariz. Mónica Oliveira vai hoje a sepultar, pelas 15h30, no cemitério de Vila Chã.·
PAI PROCUROU NA ESCOLAMónica Oliveira, a menina de 12 anos, foi retirada à mãe há cerca de um ano por decisão do Tribunal de Menores e internada num centro de acolhimento do Barreiro, o Instituto dos Ferroviários.“A família não tinha condições de higiene”, disse ao CM o presidente do Instituto de Segurança Social, Edmundo Martinho. Mónica passava apenas os fins-de-semana em casa mas, na última quarta-feira, foi autorizada a pernoitar na residência da mãe, que a levaria a uma consulta no dia seguinte.Ontem, uma funcionária da instituição disse ao CM que o pai da menina foi à sua procura à escola, que por sua vez avisou a instituição do desaparecimento de Mónica Oliveira. Segundo o Instituto Ferroviários, o caso foi comunicado imediatamente à Equipa Mediadora de Apoio aos Tribunais.
OUTROS ASPECTOSCOMISSÃOA Comissão de Protecção de Menores do Barreiro não sabia que Mónica fora retirada à mãe e colocada num centro de acolhimento. Soube do caso da menina quando ela morreu.SUSPEITOO suspeito do crime foi detido na madrugada de sexta-feira. Foi encontrado a chorar e começou por negar o crime. Os amigos não acreditam que ele seja o único culpado do homicídio.Visita

Mónica Oliveira frequentava a casa do suspeito, que mantinha uma relação próxima com a sua mãe. A menina ia muitas vezes a casa do ladrilhador para ver filmes. Ele dava-lhe comida.


Trabalho realizado por:
Marisa Rosa nº3838
Sara valentenº3801

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